Dia Mundial das Cidades
Enfrentando os desafios associados à urbanização


Pela primeira vez na história, o número de pessoas que vivem agora em áreas urbanas é maior do que em áreas rurais. De acordo com o Relatório Social Mundial 2020 da ONU DESA, nas próximas três décadas, espera-se que o crescimento da população mundial ocorra quase exclusivamente nas cidades e vilas. O número total de pessoas que vivem nas cidades deve crescer de aproximadamente 4,4 bilhões para 6,7 bilhões em 2050.
Como resultado da rápida urbanização, as cidades enfrentam agora desafios demográficos, ambientais, econômicos, sociais e espaciais sem precedentes. As cidades são valorizadas como prósperos centros de cultura, inovação e desenvolvimento - mas permanecem vulneráveis aos impactos de uma série de desafios, impactos e tensões, tanto naturais quanto humanos.
A Assembleia Geral das Nações Unidas definiu o dia 31 de outubro como o Dia Mundial das Cidades. Pautado pelo tema abrangente de "Cidade Melhor, Vida Melhor", o objetivo do Dia Mundial das Cidades é promover o interesse da comunidade internacional na urbanização global como uma questão central para o desenvolvimento. Um dia para nos lembrar que a urbanização oferece oportunidades para uma mudança transformadora positiva para o desenvolvimento sustentável - e que cidades melhores resultam em vidas melhores para seus residentes.
O slogan da marca Panasonic é "Uma Vida Melhor, Um Mundo Melhor" - a semelhança com o tema do Dia Mundial das Cidades pode ser mera coincidência, mas não o apoio da Panasonic à organização idealizada pela ONU, que reflete tanto nossos princípios corporativos quanto nosso compromisso de ajudar a aumentar a conscientização deste dia tão importante.
Aqui estão algumas das maneiras adotadas pela Panasonic para enfrentar estes desafios em todo o mundo:

Infraestrutura urbana
Desenvolver uma infraestrutura urbana que satisfaça as necessidades variadas e específicas de suas comunidades residentes requer o envolvimento de múltiplos grupos de stakeholders e a implementação de um sistema simples, porém eficaz, que possa responder com flexibilidade às mudanças.
O principal ponto de discussão na primeira Cúpula das Cidades, realizada no Brasil em 2019, foi a demanda por ações locais para promover uma abordagem integrada no tratamento de questões urbanas. Durante o encontro, um exemplo de uma dessas "iniciativas de bairro" foi o esforço colaborativo do Programa Cidades Sustentáveis e Meio Ambiente da ONU para tratar de múltiplas questões ambientais, reunindo o governo e residentes locais, e incluindo as preocupações dos residentes no planejamento urbano.
Do outro lado do mundo, Fujisawa Sustainable Smart Town (FSST) surgiu como exemplo de uma abordagem inovadora de planejamento urbano colaborativo. Inaugurada em 2014 no local de uma antiga fábrica da Panasonic na cidade de Fujisawa, no Japão, a FSST apoia atualmente aproximadamente 2.000 habitantes. O FSST tem chamado a atenção por ser uma cidade inteligente onde o desenvolvimento comunitário está sendo promovido por meio de um esforço conjunto entre um consórcio liderado pela Panasonic, seus residentes e o governo, com objetivo de assegurar que a comunidade permaneça sustentável para os próximos 100 anos.
"Todos os stakeholders se beneficiam de uma cultura onde cada residente está proativamente envolvido no desenvolvimento da comunidade. Os encontros e workshops da cidade são eventos entusiásticos onde empresas e residentes trocam opiniões", diz Kenichiro Yamamoto, um dos vários colaboradores da Panasonic envolvidos no trabalho interno de desenvolvimento comunitário da FSST.
Estes exemplos evidenciam uma importante realidade: a infraestrutura urbana não pode ser construída por um único governo, empresa ou residente. O engajamento colaborativo das partes interessadas é o alicerce de toda cidade sustentável.

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Energia e Descarbonização
O Acordo Climático de Paris, estabelecido em 2016, tem como meta a longo prazo manter o aumento da temperatura média global abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais, ao mesmo tempo em que busca limitar o aumento em 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. A redução ou eliminação do dióxido de carbono de fontes de energia - ou "descarbonização" - é a chave para alcançar este objetivo. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, a descarbonização total de nossos sistemas de energia é a única solução para alcançar a estabilização climática.
Caso você tivesse que arriscar um palpite sobre qual atividade representa a maior parte do uso de energia nas residências da União Europeia, será que você teria respondido "aquecimento residencial"? É verdade: o aquecimento e o aquecimento de água representam 79% do uso total de energia residencial (70,6% do consumo de energia pelo setor industrial). O resfriamento, por outro lado, representa uma parcela relativamente pequena do consumo total de energia (embora tenha tendência de aumentar durante o verão).
A má notícia é que, em 2018, 75% da energia utilizada para aquecimento e resfriamento ainda foi gerada utilizando combustíveis fósseis, sendo que apenas 19% foram obtidas utilizando energia renovável (Fonte: Eurostat). Para cumprir as metas climáticas e energéticas da UE, o setor de aquecimento e resfriamento deve reduzir drasticamente seu consumo de energia e eliminar o uso de combustíveis fósseis. A boa notícia é que estamos melhorando a disponibilidade e a eficiência das fontes de energia alternativas às fontes de energia baseadas em carbono.
Na verdade, a "descarbonização" é o tema central do Future Living® Berlim - a primeira capital em desenvolvimento de cidades inteligentes. Localizado em Berlin-Adlershof, o desenvolvimento aborda mudanças demográficas, o uso crescente de energia renovável e novas formas de mobilidade. Uma solução inteligente de gerenciamento de energia controla o aquecimento das residências, fazendo o uso da bomba de calor AQUAREA de alta eficiência energética que pode funcionar quase sem carbono quando alimentada por energia renovável gerada a partir de 600 painéis solares Panasonic HIT. Os painéis apresentam tecnologia patenteada de silicone que torna este sistema fotovoltaico 10% mais eficiente do que os módulos convencionais.
A Panasonic apresentou sua Visão Ambiental 2050 para promover atividades que reduzam o consumo de energia, ao mesmo tempo em que incentiva a adoção de soluções de energia limpa, com o objetivo final de aumentar o número de cidades e vilas onde os residentes façam uso de energia limpa para viverem estilos de vida mais confortáveis.
Uma forma da Panasonic alcançar este objetivo é reduzindo as emissões de CO2 durante o processo de produção. A Panasonic planeja implantar fábricas de Zero-CO2 - instalações avançadas que podem servir de modelo para a fabricação sustentável - em todas as suas regiões. Em outubro de 2020, as fábricas de Zero-CO2 entraram em funcionamento no Japão, Bélgica, Brasil e Costa Rica.
Nossas primeiras fábricas no Brasil - localizadas em São José dos Campos, Manaus e Extrema estão operando utilizando 100% de energia renovável e com créditos de CO2 utilizados para compensar as emissões de combustíveis fósseis - destacam-se por serem as primeiras fábricas sustentáveis na América Latina.

Fábrica de São José dos Campos – SP | Produção de Pilhas e produtos importados
Fábrica de Manaus – AM | Produção de Televisão, Aparelhos de Som e Micro-ondas
Fábrica de São José dos Campos – SP | Produção de Pilhas e produtos importados

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Transportes inteligentes
Um aumento da população global em áreas urbanas é acompanhado por uma ampla gama de desafios em termos de mobilidade. O estudo Relatório de Mobilidade Global 2017 - a primeira tentativa de analisar a contribuição do setor de transportes para um futuro sustentável - concluiu que o mundo não está no caminho para atingir a mobilidade sustentável, citando questões como o alto uso de combustíveis fósseis, uma relutância em abraçar a digitalização e um número alarmante de mortes nas estradas como barreiras a serem superadas.
Observando mais de perto as mortes nas estradas, podemos ver que nos Estados Unidos, em 2019, cerca de 38.800 pessoas perderam suas vidas em acidentes com veículos em todo o país. Em escala estadual, somente Utah relatou 248 mortes no trânsito, com uma estimativa de 94% dos acidentes de veículos atribuídos a erro humano. A Administração Nacional de Segurança do Trânsito Rodoviário do Departamento de Transportes dos Estados Unidos acredita que a tecnologia de veículos autônomos poderia solucionar aproximadamente 80% dos cenários de colisão envolvendo motoristas sem deficiência.
A expectativa é que mais de 105 milhões de veículos autônomos estejam na estrada até 2022, produzindo mais de 150 petabytes de dados anualmente - dados que podem ser usados para evitar colisões e congestionamentos, aumentar o tempo de resposta dos serviços de emergência e encurtar os deslocamentos, reduzindo as emissões.
A Panasonic tem trabalhado com o Departamento de Transportes de Utah (UDOT) para ajudar o estado a atingir sua meta de zero mortes no trânsito. O UDOT e a Cirrus da Panasonic estão colaborando em um ecossistema de dados de transporte de última geração que pode compartilhar em tempo real informações entre os veículos e a infraestrutura de apoio rodoviário para aumentar a segurança e a eficiência do fluxo de tráfego.

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Qualidade do ar interior
A poluição do ar é amplamente reconhecida como uma grave ameaça para a saúde humana e para o meio ambiente natural. De acordo com a OMS, a ONU realiza estudos sobre a poluição do ar e estima que 7 milhões de pessoas morrem a cada ano, o que torna a poluição o maior risco à saúde de nosso tempo. A poluição do ar provém de inúmeras fontes: desde fogões de cozinha e lâmpadas de querosene a usinas elétricas alimentadas a carvão, emissões de veículos e fornos industriais a incêndios, tempestades de areia e poeira. O problema é mais grave nas áreas urbanas, particularmente na África e Ásia. De acordo com a OMS, a poluição do ar em residências é uma das principais causas de doenças e morte prematura no mundo em desenvolvimento, a exposição a poluentes do ar em ambientes fechados pode provocar uma ampla gama de efeitos adversos à saúde tanto em crianças quanto em adultos, desde doenças respiratórias, problemas oftalmológicos e até câncer.
Sob o tema "Qualidade do Ar para a Vida", a Panasonic está aumentando a consciência do impacto negativo causado pela névoa e a importância da qualidade do ar em casa, com foco na Malásia, Indonésia, Tailândia e Vietnã.
Desenvolvida pela Panasonic em 1997, a tecnologia nanoe™ provou ser eficaz na remoção ou inibição de bactérias, vírus, pólen, mofo e PM2.5. Esta tecnologia oferece amplas possibilidades de aplicação - desde aparelhos como ar condicionado, purificadores de ar, máquinas de lavar, refrigeradores, e até espaços fechados que necessitam de muita segurança e conforto, incluindo automóveis, trens, hotéis e elevadores.
"Ao fornecer ar seguro, limpo, confortável e saudável, queremos proporcionar espaços que incentivem o bem-estar e contribuam para melhorias na saúde pública global", diz Masahiro Shinada, CEO de Appliances Company da Panasonic Corporation.

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Infraestrutura humana
A maior atenção à urbanização não deve nos impedir de compreender e responder aos desafios que continuam a impactar os residentes das áreas rurais. Estima-se que 1,1 bilhão de pessoas vivem sem eletricidade em países emergentes e em desenvolvimento - uma situação que limita seu acesso às oportunidades de educação, medicina e independência econômica (especialmente para as mulheres).
Em 2013, a Panasonic uniu-se a organizações sem fins lucrativos, não governamentais e outras organizações internacionais para lançar o Projeto 100 Mil Lanternas Solares, que se propõe a fornecer lanternas solares às comunidades rurais em todo o mundo. Durante um período de cinco anos, um total de 102.716 lanternas solares foram doadas a comunidades em 30 países com a ajuda de 131 organizações sem fins lucrativos e outras organizações.
Mais de 1.500 lanternas solares foram doadas para três organizações sem fins lucrativos que trabalham nos três países, África do Sul, Suazilândia e Lesoto, incluindo a Fundação Nelson Mandela na África do Sul.
Aproximadamente 600 milhões de pessoas nos países do continente africano não têm acesso à eletricidade. Embora muitas residências nessas áreas utilizem lâmpadas de querosene para iluminação, sua fumaça representa um risco à saúde e expõe as pessoas ao risco de incêndio.
Utilizando lanternas solares, as crianças poderão aprender com segurança e as mulheres poderão participar de atividades que geram renda à noite na comunidade, contribuindo para melhorar suas vidas e ajudar uma sociedade sustentável. Além disso, isto reduz a carga econômica dos custos de compra de combustível.

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Olhando para o futuro
A Panasonic está comprometida em criar uma vida melhor e um mundo melhor, contribuindo continuamente para a evolução da sociedade e para a felicidade das pessoas ao redor do mundo.
O Dia Mundial das Cidades procura promover o interesse global pela urbanização e gerar cooperação internacional para enfrentar os desafios da urbanização, contribuindo assim para o desenvolvimento urbano sustentável.
Em sintonia com o objetivo do Dia Mundial das Cidades, e como demonstração de nossos princípios corporativos, a Panasonic continuará ajudando a resolver questões sociais e contribuindo para um maior desenvolvimento, com o objetivo de proporcionar um novo e brilhante futuro.